sexta-feira, 13 de maio de 2011


As horas parecem não passar, no peito uma angustia sem nome, sem razão aparente, mas que não me deixa em paz. Noites assim parecem intermináveis, e tudo nelas é docemente triste.
Nada aquieta o coração e tudo que me faz companhia é aquela saudade, imensa de coisas que não teremos mais, que não podemos ter, ou que tivemos por um tempo tão breve que não condiz com as marcas que deixam para trás.
Voltar no tempo não se pode, então nos resta reviver mentalmente esses momentos que queríamos ter de volta ao menos por uma noite. É tão triste reviver certos momentos, doeria menos se eles sumissem de nossa memória.
Mentira. Eu odiaria não poder contar nem com as lembranças nessas noites frias em que tudo parece sem graça, sem cor. Me sinto tão só às vezes, que tudo que eu queria era uma companhia, alguém para me fazer sorrir, para me fazer cafuné.
Já cansei de me questionar por que as coisas são assim, porque não saem como eu queria, porque ainda não encontrei a reciprocidade que tanto procuro, às vezes canso! Mesmo ouvindo de tantos que ainda encontrarei...
Quanto ainda terei que esperar, quantas pessoas especiais passarão pela minha vida deixando aquela sensação de que seria tão bom se ela fosse “aquela pessoa”? Quantas noites irei dormir sentindo vontade de ter braços onde me esconder, quantos dias chegarei em casa  e não terei ninguém a me esperar?
Ando meio sem paciência ultimamente para esperar, esperar e esperar...mas não há outra solução a final tudo tem seu tempo, embora o meu tempo esteja demorando...