quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

    Apenas um lance casual
Apenas um lance casual, como prever no que irá se transformar um encontro sem querer, sem programar com aquela pessoa que não víamos há tanto tempo, aquela pessoa especial que marcou algum momento de nossa vida, ou aquela pessoa com a qual restou uma história mal resolvida ou ainda alguém totalmente desconhecido, mas incrivelmente encantador com o qual passaremos momentos únicos.
            A vida é feita de lances casuais, encontros inesperados, conspirações do acaso para que aquela pessoa sempre por algum motivo esteja em nosso caminho, ou suma para que outra pessoa surja. Sentimentos dos quais não conseguimos fugir e muitos que nem ao menos ousamos tentar entender, eles escapam a todo e qualquer entendimento.
            São tão interessantes, excitantes esses lances casuais, intensos e sem nenhuma obrigação de nada, nem de continuidade e nem de término. Muitos ficam suspensos no ar quase que como a espera de um próximo encontro, de uma próxima troca de olhares em uma noite já dada como perdida, qualquer indício de que “aquele lance casual” talvez queira se repetir queira ser novamente revivido.
            Nada impede que esses lances casuais se repitam, e se repitam de novo e deixem de ser somente um lance casual, embora eu particularmente não goste de ficar dando “nomes” aos relacionamentos, o que importa não é o nome que esses têm, mas sim como as pessoas envolvidas se sentem com ele. Se  eles são felizes o nome é o que menos importa.
            Grandes histórias, um amor, uma grande amizade e tantas outras coisas podem começar apenas com um lance casual. E se nada além vir depois as recordações do que aconteceu já são suficientes. Nossas vidas são construídas de momentos, pequenas frações de segundos, pequenos espaços no tempo que se perpetuarão para sempre.
            O que dizer mais desses doces lances casuais, que são buscados por nós durante a vida inteira, que são repassados em nossa memória naquelas horas em que ficamos viajando sem fazer nada apenas divagando perdida em nossas recordações.
            Hum...viva os lances casuais, esses momentos que nos arrebatam, que nos tiram o chão ou sutis, suaves com uma música tocado apenas no violão...Apenas um lance casual...acho muito interessantes lances casuais.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

            Tenho crescido muito, minha independência veio naturalmente com o tempo.  Sei muito bem o que quero e principalmente o que não quero. Ainda tenho dúvidas e incertezas a final esse é o tempero da vida.
            Não teria graça acertar sempre, nunca ser surpreendido por algo inesperado que na maioria das vezes é muito melhor do que aquilo que planejamos ou esperávamos. Sou bem crescida faço minhas escolhas muitas erradas, mas todas minhas, porque minha vontade mandou.
            A vida anda me desafiando, me surpreendendo, abrindo e fechando portas a minha frente sem me dar tempo de entender. Mas para que entender, muito melhor é viver. Não sou inconseqüente não, apenas aprendi que oportunidades surgem e se vão muito rápido e não há garantias de que elas se repetirão então mergulhe, vá fundo, viva...tudo que não quero é mais tarde olhar para trás e me frustrar com aquilo que eu queria ter feito e não fiz.
            Se permita, sinta, ame, sorria, faça loucuras se achar que deve, corra até aquele que acha que é seu caminho, seu destino. Nada é tão definitivo que não possamos concluir ao longo do processo que não queremos mais aquele caminho.
            Não sei nada ao certo, às vezes até queria ter certeza de algumas coisas, mas fico com os indícios e possibilidades, é mais emocionante. No momento só penso em abrir bem os olhos, jogar fora o que me faz mal e nada me acrescenta, e ser feliz...deixar que a vida me surpreenda e vá largando indícios de qual caminho me espera, mas as decisões são todas minhas.
            Embora muitas vezes de certas coisas não se possa fugir e que bom que essas coisas existem, geralmente são essas que marcarão significativamente nossas vidas. E em um dia desses, quem sabe em um momento de loucura, ou de sensatez, corro até você e pago para ver.
            É quem sabe, não sei o que o dia de amanhã me reserva, então apenas aproveito e me divirto. Talvez um dia eu corra até você ou você corra até mim. Quem sabe?! Quem pode saber?