quinta-feira, 23 de setembro de 2010

   Walking after you...romance
          Romances, histórias de amor, são tão imprevisíveis quanto um tornado, às vezes parecem estar indo para um lado e em um milésimo de segundo mudam completamente sua direção, nos deixando sem ter para onde correr, onde se esconder e aí os estragos já estão feitos.
            Essa imprevisibilidade assusta, nos trava muitas vezes, nos faz na maioria das vezes duvidar do que estamos fazendo, dos passos que estamos dando, é como andar nos escuro, nunca saberemos o que realmente encontraremos quando as luzes forem acessas.
            São viagens sem rotas seguras, terão abismos e curvas durante todo o trajeto, mas se não percorrermos tal caminho nunca saberemos o que encontraríamos no final. Ah essa incerteza, essas muitas possibilidades que se abrem a nossa frente assim de repente...
            Quantos receios, quantos medos...quantos passos dados e muitos às vezes necessariamente retrocedidos devido as circunstâncias... não há como prever, não há como garantir nada só a emoção da busca, da espera e em algumas vezes do encontro...
            É isso que procuramos cada vez que nos arriscamos em alguma história que poderá ou não virar um romance, é isso que queremos quando nos dispomos a abdicar de noites de sono, de horas de tranqüilidade e concentração a espera de um sinal de que somos correspondidos, ou de que pelo menos aquela pessoa esteve pensando na gente.
            Não há como ser meio termo nessas histórias ou vivemos ou nunca saberemos o que poderia ter sido, a final o universo conspira a favor de algumas coisas, e se tiverem que ser elas acontecerão.
            O tempo esse aliado ingrato, sim ingrato porque ele não caminha na mesma velocidade que nós, ele pode nos atropelar ou até mesmo chegar bem depois do que nós ao destino desejado. Estamos nas mãos dele, não temos muita saída além de dar tempo ao tempo.
            Já me conformei e até mesmo conclui que tem que ser assim mesmo.  As coisas que acontecem intempestivamente nem sempre são as duradouras, é preciso construir um romance aos poucos, um degrau de cada vez, sem muitas ilusões, sem muitas expectativas, claro na medida do possível...
            Nossos maiores desejos e questionamentos só serão respondidos com o tempo!

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